domingo, dezembro 13, 2009

O sofrimento está tanto na falta, como no excesso



O ser humano tem a tendência de transitar nos extremos, porém o ideal seria que ele se equilibrasse, de tal forma que nem depressa, a ponto de ficar em estado de inquietação, nem tão devagar a ponto de se acomodar. Nem tão depressa, para que não mergulhemos em precipitação, nem tão devagar, para que não retardemos nossa evolução.

Nem tão depressa a ponto de demonstrar agitação, nem tão devagar para não se anular, nem tão depressa para não sofrer as consequências, nem tão devagar para não se tornar insensível. Nem tão depressa, como se você não precisasse dos outros, nem tão devagar como se não tivesse quem depende de você.

Nem tão depressa para não violentar o que você acredita, nem tão devagar que seja falta de amor aos seus ideais. Nem tão depressa que chegue ao ponto de você não criar raízes, nem tão devagar que não produza frutos. Nem tão depressa que tem que ser agora, nem tão devagar que não seja nunca.

Nem tão depressa que não dê tempo de você ver acontecer, nem tão devagar que você não faça acontecer. Nem tão depressa que você não possa, nem tão devagar que você não queira. Nem tão depressa que acabe provocando uma doença, nem tão devagar que a apatia acabe te dominando.

Portanto, nem tão depressa e nem tão devagar, porque Deus tem um ritmo, e através da vida ELE dita o ritmo, porque é assim que ELE te convida para o seu aperfeiçoamento, e o do planeta.

Texto: Luiz Antonio Silva, é diretor e palestrante da PHAROL-RH. Foi formador de equipes e executivo do Banco Itau S/A por 18 anos . Atuou como consultor e facilitador do Sebrae dez anos. É formado em BioPsicologia e capacitador em Inteligência Emocional. Coaching de Liderança. Contato para palestras, cursos e seminários: 043-35340099 ou 043-99260781

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