quarta-feira, julho 13, 2011

UMA NOVA ALIANÇA E UMA NOVA IGREJA




“E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue; o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.” - (Mateus, 26:26-28).

A Palavra de Deus publicada nesta semana tem um título bastante sugestivo: “Uma nova aliança e uma nova igreja”. Tendo como referência o Evangelho segundo Mateus, capítulo 26, versículos, 26 a 28, a pregação alerta para a aliança que foi oferecida a nós por Jesus Cristo e mostra que de modo algum, podemos continuar presas das coisas velhas.

Quando o Senhor disse ser o pão que havia descido do céu e que teríamos de comer do seu corpo, muitos se escandalizaram pensando que o Senhor queria lhes dar sua carne. Mas o Cristo quis dizer que a partir de então, Ele seria o corpo de uma nova igreja, de uma igreja que pudesse congregar os irmãos, independente das denominações a que pertencessem. Há muitas denominações, mas o corpo do Cristo é um só.

Diante da situação espiritual que se agrava a cada dia, já está mais do que na hora, dos homens e mulheres que servem a Deus, despertarem para uma nova realidade: a de que o mundo está em acelerada corrida para o juízo. Se continuarmos agarrados às coisas antigas, às obras e as obrigações da lei, não teremos forças para suportar a Grande Tribulação. É certo que nos dias do fim, o Espírito Santo estará diante das suas testemunhas e dos seus crentes, para dar-lhes o vigor necessário.

Mas antes, é preciso que os corações estejam dilatados, de modo que aconteça a obra regeneradora do Espírito. Se não for assim, como é que enfrentaremos as tempestades, sem as devidas vestimentas? Como suportaremos a afronta dos ímpios e dos prevaricadores? Passaremos por fomes? Por privações? Há evidentes sinais que sim, que os tempos serão trabalhosos e perturbadores, se agravando na medida em que aproxima aquele dia.

Paulo diz que somos a carta de Cristo, escrita não com tintas, mas com o Espírito do Deus vivo. Não mais nas tábuas de pedras como no Antigo Testamento, mas nas tábuas de carne do nosso coração (Novo Testamento). Somos a morada do Espírito Santo e a nossa vida, precisa ser dedicação a Deus e aos seus propósitos.

Não vamos deixar de viver, mas vamos priorizar o Evangelho. Jesus precisa ser pregado como única via de salvação, alívio e vitória, diante dos tormentos que cairão sobre esta humanidade. Deus nos fez capazes de ministrar, de ensinar e de exortar. Fez a nós ministros de um novo espírito; de liberdade, não de escravidão; ministros de um novo testamento, não de letras, mas do Espírito. Ministros da verdade revelada pela profecia.

Podemos sentir no ar um chamado do Espírito Santo, convidando homens e mulheres crentes, para participarem de um novo “sopro”. Não para fundar uma nova denominação, mas para entrarmos juntos na igreja espiritual do Filho de Deus; o Cordeiro que venceu, vive e voltará em breve tempo, para por fim ao império da iniqüidade.

No dizer de Malaquias, Ele virá como um sol de justiça, queimando as árvores velhas e carcomidas pelo tempo. Separar-se-ão bodes e ovelhas. É mesmo um novo tempo, que começa a ser testificado por inúmeras cartas que chegam ao Projeto, falando das obras do Espírito.



Onde havia tristeza, fez-se alegria. Onde havia morte, agora há vida. Onde havia dúvidas, fez-se entendimento. Onde havia escuridão, já começa a clarear. Irmãos, que bênção é ver o milagre do Espírito Santo. Não são milagres que saltam aos nossos olhos, mas que tocam o nosso coração. Deus quer nos instruir e nos livrar do “laço do passarinheiro”, que o diabo tão ardilosamente colocou em nossos pés.

Jesus disse ao velho Nicodemos, que era preciso nascer de novo. O mestre de Israel, confuso pelas coisas velhas, perguntou-lhe: como pode nascer um homem sendo velho? Porventura, entraria novamente no ventre de sua mãe? O Senhor disse: quem não nascer da água e do Espírito (que é o batismo do Espírito Santo), não poderá entrar no Reino de Deus. E fez mais: separou a carne, do espírito, dizendo que ela (a carne) era do mundo e o espírito, de Deus.


O que é nascido da carne, é carne, afirmou. E o que e nascido do Espírito, é espírito. Irmãos, que o Espírito Santo nos faça nascer de novo, cheios de alegria, sabedoria e graça. Novos crentes, membros de uma igreja invisível, de um novo testamento, livres das peias da lei. Obedientes sim, mas não por força. Sujeitos à graciosidade de Cristo, o Filho de Deus que morreu na cruz para que fossemos solturas suas. Venha Senhor e ajunte novamente o teu povo.



Que assim seja.


Fonte: rádio despertai





domingo, julho 03, 2011

CRISTO ESTÁ A PORTA





Eis que estou à porta e bato;
se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta,
entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo. Ap 3:20

Um quadro bem grande que representava Cristo batendo em uma porta.
Uma garotinha perguntou quem era aquele homem.
Explicaram-lhe que representava Cristo batendo à porta de nossos corações.

A garotinha parou por um instante com os olhos fixos no quadro e depois disse:
“Parece que não há ninguém em casa”.

Podemos pensar:
“Por ventura nós estamos em casa,
todas as vezes que Cristo bate à porta de nossos corações ?”

Não sabeis que sois santuário de Deus
e que o Espírito de Deus habita em vós?
I Co 3:16

Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário
do Espírito Santo, que está em vós,
o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?
I Co 6:19

manejando.a.palavra@uol.com.br

MOISÉS: O MISTÉRIO DA MORTE





“E de novo protesto a todo o homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei. Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído. Porque nós pelo Espírito da fé aguardamos a esperança da justiça.” - (Gálatas, 5:3-5)

Com mais de dois bilhões de adeptos no mundo, o cristianismo deve a sua existência ao trabalho incansável de um homem chamado Paulo. No princípio, o apóstolo foi um perseguidor da igreja nascente. Chamava-se Saulo e respirava ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, onde ele pudesse alcançá-los.



Depois, numa aparição na estrada de Damasco, foi convertido pelo próprio Jesus e tornou-se Paulo de Tarso, o mais dedicado apóstolo de Cristo. Foi ele o fundador das primeiras comunidades cristãs em terras gentias, dando-lhes sentido teológico e ordenando-lhes um corpo de doutrina, de modo que não se perdessem na ortodoxia dos judeus, nem no pensamento racionalista dos gregos.

Ler as cartas do apóstolo Paulo é se deliciar com a história do cristianismo no primeiro século. É alegrar-se com a coragem desse novo David que, mesmo solitário, lutando contra tudo, não deixou de amar o seu Senhor, até o fim de seus dias. Mas também, é de se entristecer, em ver que os crentes daquele tempo, assim como os de hoje, não compreendiam a Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Preferiam as fábulas e o andar pendurados nas coisas antigas e velhas.



Uma das igrejas que mais deram trabalho a Paulo, foi a igreja de Corinto. Duas cartas escritas pelo Apóstolo a esta igreja fazem parte do Novo Testamento: I Coríntios e II Coríntios. Os textos são de constantes admoestações, em face dos desvios que aconteciam nessa comunidade. Os cristãos não podem deixar de ler e meditar nas epístolas de todos os apóstolos, mas estudar as cartas paulinas, é indispensável para a boa formação do discípulo de Jesus.

A comunidade cristã de Corinto não foi somente a igreja mais trabalhosa do apostolado de Paulo, mas é também a imagem de certas igrejas evangélicas dos nossos dias. Quisesse o bom Deus enviar alguém no mesmo espírito de Paulo, para nos ajudar com tantas práticas e conceitos que estão nas igrejas e que, de modo algum têm a ver com o cristianismo ensinado por ele.



Mas, como não temos esse Paulo, precisamos por nós mesmos, descobrir os caminhos para onde seguir. Não podemos continuar repetindo os velhos equívocos. Então, quem foi os grandes inimigos de Paulo nas igrejas orientada por ele? A resposta não é muito difícil: era a presença de doutrinas vindas da Grécia e dos próprios judeus.

Em Corinto, costumava-se falar certa “língua dos anjos”, uma manifestação de espírito, onde as pessoas ficavam possuídas e falavam coisas enroladas, que ninguém conseguia entender. Paulo teve de fazer severas admoestações aos Coríntios, na sua Primeira Carta, no capítulo 14. Ele deixa claro que o dom de línguas não era um fenômeno desejado na igreja, pois era um sinal para os infiéis. Desejava um outro dom, o chamado “dom da profecia”, que muitos confundem com o espírito de adivinhação.



Na igreja da Galácia, o problema era o judaísmo. Discípulos ligados a Tiago achavam que o cristianismo deveria seguir atrelado a determinadas práticas judaicas. O ponto capital estava na circuncisão. Ora, a circuncisão fazia parte da lei de Moisés, abolida por Cristo. O laço com Deus, através de Jesus, estava agora no coração e não na carne. Quando escreveu aos Gálatas, Paulo disse que se alguém observasse um só preceito da lei, obrigado estava a observar toda a lei. E agrava ainda a situação quando ele diz que se alguém andar pelo Antigo Testamento, destituído da graça de Cristo está.

Se Apóstolo vivesse nos nossos dias, ficaria surpreso ao deparar nas igrejas cristãs, com muito dos males que combateu na sua época. Não são poucos os pastores e líderes religiosos envolvidos com idolatria, língua dos anjos, e muitas condutas relacionadas ao Antigo Testamento. Na sua simplicidade, o povo caminha na ignorância das coisas de Deus, achando que fazendo obras exteriores, está se justificando diante do Pai.



Mal sabe ele, que ao obedecer a um preceito da lei antiga, está abrindo mão da Graça de Jesus e se sujeitando novamente a Moisés, quer dizer, ao “ministério da morte”, como foi chamado o Ministério do antigo profeta. Seguir o Antigo Testamento é abrir mão de Cristo.



Mas e os mandamentos? O que vamos fazer sem eles? E quem disse que os mandamentos vão ser abandonados? Cristo é o cumprimento da lei e dos profetas. Crendo no Filho de Deus e aceitando o sacrifício da cruz, como a única via de salvação, todos os mandamentos se cumprem naturalmente.



Não pelo caminho da obediência, mas pelo caminho do amor, que abundantemente nos é dado por Deus na pessoa de Cristo. Nada precisamos a não ser a fé no Filho de Deus, Senhor e salvador de todos nós. AMÉM.


Texto: Rádio Despertai