quinta-feira, junho 17, 2010

PRÁTICAS SEXUAIS A LUZ DA BÍBLIA


Na Bíblia Sagrada, podemos vislumbrar qual é o padrão de Deus para a nossa vida sexual: um homem e uma mulher que deixam pai e mãe (emocional, econômica e geograficamente) e tornam-se uma só carne com a bênção de Deus, pelo casamento, conforme vemos em Gênesis 2.24.

Na intimidade do matrimônio, há uma inocência erótica, uma completa ausência de culpa; não existe vergonha nessa relação, mas, sim, uma realização mútua. Este é o propósito de Deus para os cônjuges que estão sob a bênção divina.

Um texto tem sido alvo de muitas interpretações erradas e tendenciosas é o que está em Romanos 1.26,27. Esta passagem nem mesmo se refere ao casamento, o contexto é outro: o homossexualismo feminino e masculino. Deixar ou mudar o uso natural é viver sob tal prática, condenada claramente por Deus como abominação (como outras que vemos em Êxodo 22.19; Levítico 18.22,23; 20.10,21; Números 22.30; 27.20-23; 1Corintios 6.10; Hebreus 13.4).

No casamento, os cônjuges devem buscar a realização mútua pelo amor. Logo, a mulher não é um objeto sexual do homem, assim como o homem não é um objeto sexual da mulher; ambos têm o direito dado por Deus de realizarem-se mutuamente no casamento.

Qual foi o conselho de Paulo aos casados? Não se recusem um ao outro, exceto por mútuo consentimento e durante certo tempo, para se dedicarem à oração. Depois, unam-se de novo, para que Satanás não os tente por não terem domínio próprio. (1 Coríntios 7.5 NVI)

Se há restrições quanto às práticas sexuais dos cônjuges, elas normalmente são por ordem médica ou psiquiátrica; sugeridas por profissionais, pela autoridade de seus conhecimentos. Mas ao pastor, que é o meu caso, cabe pregar a Palavra de Deus, por isso não responderei perguntas sobre o que o casal deve ou não praticar em sua intimidade. A Bíblia não nos prescreve tal coisa, deixando cada um responsável pelo seu casamento.

O fato de eu não ter citado este ou aquele tipo de prática sexual, não significa que aprove todas. Se não dei minha opinião quanto a elas, é porque meu papel como pastor não é liberar nem proibir certas práticas sexuais no casamento. A Bíblia simplesmente não me dá autoridade para legislar nesse campo.
O fato é que, biblicamente, a única restrição que limita e define a intimidade do casal é a seguinte:
Igualmente vós, maridos, coabitai com ela com entendimento, dando honra a mulher como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações. (1 Pedro 3.7 – grifo nosso)

O texto estabelece que a primazia na relação íntima é da mulher, como vaso mais frágil. È a mulher quem determina os limites, e o homem deve sujeitar-se aos limites impostos por ela. Homem e mulher devem buscar serem felizes no casamento.

Que as ricas bênçãos de Deus sejam oportunamente derramadas sobre sua vida!


Texto: Silas Malafaia: psicólogo clínico, conferencista internacional e pastor evangélico

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